Descrição
Um livro delicado e atual, que fala sobre as possibilidades do amor e as diferentes formas de abraçar.
A história escrita por Adriana Barretta Almeida e ilustrada por Verônica Fukuda é sobre um ouriço que cresceu ouvindo os outros ouriços se gabando que eram espinhosos e nasceram para espetar.
Mas, o que ele mais queria era sentir o calor de um abraço.
Como conseguir isso sem espetar o outro? Ele vai trilhar uma jornada os amigos e descobrir!
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Existem várias formas de trabalhar com o livro em sessões de terapia.
logo abaixo você irá encontrar algumas dicas
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1. Trabalhar com questões de afeto e limites
O ouriço, com seus espinhos, simboliza alguém que quer afeto, mas teme se machucar ou machucar o outro.
Isso pode ser trabalhado com pacientes que têm dificuldade em se relacionar, que têm medo da rejeição, ou que foram feridos emocionalmente no passado.
Perguntas possíveis:
- “Você já se sentiu como o ouriço, com vontade de se aproximar mas com medo de se machucar?”
- “Como você cuida dos seus próprios espinhos?”
- “Quais são os seus limites no contato com os outros?”
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2. Desenvolvimento da empatia
Use a história para incentivar a compreensão das emoções do outro. Ajuda crianças e adultos a se colocarem no lugar do ouriço e dos outros personagens.
Atividade sugerida:
- Desenhar como se sentem quando estão “cheios de espinhos” e quando estão “abertos para um abraço”.
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3. Regulação emocional
A história pode ajudar pacientes a nomearem emoções difíceis como tristeza, raiva, solidão e medo.
Técnica:
- Criação de um “Diário do Ouriço” onde o paciente escreve ou desenha como está se sentindo e que tipo de abraço gostaria de receber naquele dia.
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4. Psicodrama ou dramatização
Recriar cenas do livro com bonecos ou com a criança/paciente pode ser uma forma de trabalhar emoções de forma lúdica e segura.
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5. Educação emocional em grupo
Em escolas ou grupos terapêuticos, a leitura pode ser o ponto de partida para rodas de conversa sobre sentimentos e vínculos.
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6. Terapia familiar
Ler o livro junto com os pais e filhos pode abrir espaço para conversar sobre como cada um expressa afeto e estabelece seus próprios limites de convivência.
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Outras opções:
Trabalhar o luto com o livro “O Abraço do Ouriço” é uma excelente escolha.
A metáfora do ouriço que quer o contato, mas tem medo de machucar e ser machucado conversa profundamente com os sentimentos ambíguos que surgem no processo de perda:
- vontade de proximidade, dor, medo, saudade, culpa e necessidade de proteção emocional.
1. Leitura Compartilhada com Pausas para Reflexão
Leia o livro em voz alta, pausando em trechos-chave para conversar sobre o que o personagem pode estar sentindo.
Exemplo de perguntas durante a leitura:
- “Você acha que o ouriço está triste? Por quê?”
- “Alguma vez você já sentiu vontade de abraçar alguém que não estava mais por perto?”
- “Como é sentir saudade de alguém que a gente ama?”
2. Atividade Expressiva: ‘Os Espinhos do Luto’
Peça para a criança ou paciente desenhar um ouriço e, em cada espinho, escrever ou desenhar algo que o machuca no momento da perda (ex: saudade, raiva, culpa, medo, confusão).
Depois, incentive a desenhar ou escrever também quem ou o que o ajuda a se sentir mais protegido ou acolhido, como se fossem “mantos” ou “abraços seguros”.
3. Dramatização: ‘O Abraço Que Não Veio’
Use fantoches ou brinquedos para representar o ouriço e o ser perdido.
Brinque ou dramatize um momento de despedida ou de saudade, com espaço para que o paciente “converse” com quem se foi.
Objetivo: acolher sentimentos não expressos, promover a elaboração simbólica da perda.
4. Carta para Quem Partiu
Convide o paciente a escrever (ou ditar) uma carta para a pessoa (ou animal) que faleceu.
Pode usar o formato de bilhete, desenho, ou até “espinhos e abraços” — o que ele gostaria de ter dito ou recebido.
5. Meditação Guiada: ‘O Abraço Interno’
Faça uma visualização em que a criança imagina o ouriço encontrando um lugar seguro onde pode abaixar seus espinhos e sentir-se abraçado, mesmo sem contato físico.
Mensagem central: o amor permanece dentro de nós, mesmo com a ausência.
6. Roda de conversa (para grupos)
Tema: “Como é sentir saudade?”
- Deixe que compartilhem lembranças.
- Traga o conceito de abraços simbólicos: gestos, objetos ou lembranças que os fazem sentir acolhidos mesmo sem a presença da pessoa.
Finalização simbólica
Crie, junto com o paciente, um ritual de memória: plantar uma semente, construir um cantinho da saudade com objetos ou fazer uma pequena cerimônia de despedida. O livro ajuda a abrir esse espaço com leveza e respeito.
Título original: O abraço do ouriço
Autora: Adriana Barretta Almeida
Ilustradora: Verônica Fukuda
ISBN: 978-65868-81-202
44 p., 20 x 16 cm
1ª edição, 2020 202
44 p., 20 x 16 cm
1ª edição, 2020
